terça-feira, 10 de março de 2015

Pra começar..

A finitude é um grande medo. Pelo menos pra mim. Eu sou do tipo de pessoa que quer que seja eterno tudo aquilo que ama e quando se depara com o fim, perde o rumo.

Um dia ouvi dizer que a melhor maneira de ser eterno é escrever um livro. Isso fez um sentido enorme pra mim: como quase historiadora, leio o que pessoas deixaram registrado há décadas, há séculos. É como se elas ainda existissem, seus pensamentos podem ser totalmente diferentes dos meus, mas também podem ser assustadoramente semelhantes. Não importa, é sempre encantador ler sentimentos, pensamentos, modos de ver o mundo que conseguiram caminhar de mãos dadas com o tempo. 

Pensando nessa finitude, que cabe somente ao meu corpo, vou deixar aqui o que eu penso de mim. Ou talvez o que eu quero que pensem de mim. Daqui há trinta anos, quero ver e sentir o que eu vivo agora. Tem tanta coisa nesse mundo que me encanta, quem sabe essas coisas façam cantar belas músicas dentro de alguém. De uma cabeça muito confusa e sempre mutante, deixo traços de pedaços de mim.  

Carinho e luz procês! 





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