quinta-feira, 12 de março de 2015

E se?!



E se no lugar da água, fosse amor? Os seres humanos seriam constituídos majoritariamente por amor. Seria recomendado, nos jornais, nas revistas, por médicos e esteticistas, o consumo mínimo de dois litros de amor por dia, sob pena de problemas inúmeros. Os órgãos não funcionariam perfeitamente sem amor, a pele, as unhas e os cabelos ficariam sem brilho. E as pessoas envelheceriam sem o consumo diário de amor. Imagine que lindo ligar para o mercadinho da esquina e pedir "por favor, você me manda um galão de 20 litros de amor?". Imagine só que delícia chegar cansado da rua, depois de ter caminhado sob o sol do meio dia e se refrescar com um copo cheio de amor? Ou depois de um dia cansativo chegar em casa, tirar os sapatos apertados, tirar as roupas sujas e tomar banho. Um banho de amor quente saindo em generosos jatos, levando embora todos os momentos que fizeram franzir sua testa.
Amor doce, amor salgado, amor líquido, gasoso, sólido... amor.
Amor caindo do céu, amor correndo na terra, amor guardado no subsolo.
Amor pra fazer café, pra fazer arroz, cozinhar o ovo e o feijão.
E as épocas de seca? Existiria racionamento de amor?
Muitos corpos morrem pela falta de água.
Muitas almas morrem pela falta de amor.
Bebam, então, amor! Bebam o amor que escorre dos sorrisos, dos abraços, do brilho nos olhos.
Faça café com amor, arroz com amor, ovo e feijão com amor.
Deixa o amor ser água.
Deixa o amor levar embora qualquer mágoa.
Deixa o amor fazer você.

Carinho e luz procês! 

Nenhum comentário:

Postar um comentário